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13 de set de 20212 min

Brasil discute criação de Estratégia Nacional de Combate ao Crime Cibernético

Atualizado: 7 de dez de 2023

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública discutiram a criação de estratégias para combater os crimes cibernéticos no país na última sexta-feira (10/09).

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O presidente da Febraban, Isaac Sidney, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, iniciaram as conversas para criação da Estratégia Nacional de Combate ao Crime Cibernético. Conforme o comunicado, a ideia do novo fórum é seguir os moldes da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA), criada em 2003.

Segundo a Febraban, os bancos identificaram e evitaram fraudes eletrônicas que poderiam gerar um prejuízo de R$ 8 bilhões em 2021, o dobro do registrado em 2020. Sobre o assunto, Isaac Sidney afirma:

No ano passado, o setor financeiro conseguiu evitar prejuízos aos correntistas na ordem de R$ 4 bilhões. Neste ano, em torno de R$ 8 bilhões. Vamos precisar juntar esforços com forças policiais, Estado, Ministério da Justiça, Polícia Federal, Banco Central e outros órgãos envolvidos. Por isso fizemos este encontro para debater uma estratégia de prevenção a crimes cibernéticos.

Já o ministro Anderson Torres. destacou:

O caminho é juntar a iniciativa privada com o poder público. Acho que, juntos, conseguimos desenvolver um novo momento no combate aos crimes cibernéticos.

A Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2021 mostra que a crescente preocupação da população com o tema de segurança cibernética é evidente:

  • A maioria dos brasileiros (86%) afirma ter medo –muito (53%) ou algum (33%)– de ser vítima de fraudes ou violações dos seus dados pessoais.

  • 42% percebam uma evolução positiva na segurança de seus dados pessoais.

  • Um terço (33%) acredita que está menos seguro e 22% não identificam alteração.

  • Para os próximos cinco anos, 54% têm a expectativa de avanço na segurança e apenas 22% apostam que esses dados estarão ainda menos seguros.

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Segundo a mesma pesquisa, os bancos investiram R$ 2,5 bilhões em segurança da informação no ano passado. Adriano Volpini, diretor de segurança do Itaú Unibanco e da Comissão Executiva de Prevenção a Fraudes da Febraban, afirma: 

Os gastos envolvem importantes pilares. O primeiro deles é a conscientização dos clientes, ou seja, como eles devem se comportar no ambiente digital, os cuidados que precisam ter não só durante as transações bancárias, mas também ao utilizar qualquer meio digital pela internet.

Fontes: Noomis e Valor Econômico


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